Os norte-americanos esperam ansiosos e exaustos pelos resultados das eleições.
Li nas últimas notícias que os deputados da Alemanha e da Holanda, a África em peso, o Lula, o Fidel, além de Hollywood, estão torcendo por Obama. Se depender de torcida, a sua festa em Chicago já está garantida.
E então fiquei pensando: será que ele imagina o tamanho da sua responsabilidade diante de todas as pessoas e o quanto será cobrado e pressionado por isso? Será que ele sabe que não apenas os EUA, mas o mundo inteiro está na expectativa que ele revolucione um complexo sistema anteriormente maculado por Bush? E que não adiante atacar tanto McCain se não for capaz de cumprir suas promessas e mostrar o quanto pode ser melhor?
Eu torço mesmo por um mudança radical. Por propostas menos egocêntricas e por uma política com menor ar de superioridade. Está na hora dos EUA perceberem que não são o centro do universo. Ou deixam de lado o narcizismo e olham para as outras nações amigas que precisam de apoio/ajuda ou vão cair sozinhos. É...o muro de Wall Street já caiu.
Mas, qual o impacto dessas eleições para o Brasil?
Segundo a BBC Brasil, dependendo da linha política e econômica adotada pelo novo presidente, o mundo terá uma reação diferente. Algumas questões, que aparentemente dizem respeito apenas aos Estados Unidos, são de interesse também da América Latina, incluindo o Brasil:
* Os Estados Unidos são o maior comprador de produtos brasileiros, representando 14% das exportações. Para o governo brasileiro, esse número poderia ser maior caso os Estados Unidos diminuíssem a ajuda financeira que concedem aos produtores locais, na forma de subsídios. Uma postura mais favorável ao livre comércio beneficia o Brasil porque abre o mercado americano a uma maior quantidade de produtos brasileiros e cria condições para que as barreiras comerciais sejam diminuídas em âmbito mundial.
* Os EUA cobram uma sobretaxa de US$ 0,54 o barril sobre o álcool brasileiro, com a justificativa de que precisam proteger o produtor americano. O professor de Relações Internacionais da UNB, Carlos Pio, não há indicações de que uma política mais liberal seja adotada. Pode ocorrer investimentos em álcool na Califórnia ou ainda produzir em outros países. O Brasil não é a única alternativa.
* Uma das principais dúvidas diz respeito à relação dos EUA com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez: se a política de isolamento contra esse país e seus seguidores (Evo Morales - Bolívia e Rafael Correa - Equador). A aliança estratégica com o governo colombiano deve continuar no caso de vitória de McCain e poderá sofrer abalos caso Obama seja eleito.
* Em relação a imigração, as propostas incluem maior segurança nas fronteiras e mecanismos que permitam aos empregadores descobrir se seus funcionários têm realmente visto de permanência no país.
4 comentários:
É certo que teremos mudanças marcantes a partir desta eleição
Cadinho RoCo
ixi! Já deu Obama!! =)
Sim, é Obama!!!
Oi Renata.
Primeiro quero agradecer sua visita lá no meu mundo. Será sempre bem-vinda!
Quanto ao Obama, que, aliás, já virou presidente, realmente espero que ele sustente as propostas. Tanta gente botando fé nele, não é? Continuemos na torcida.
Gostei do seu blog. Eu sentia falta de visões políticas, papos-cabeça como esse. Voltarei, se assim me permitir, rs.
Beijo.
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