Nada melhor do que morar num condomínio fechado.
Nada pior quando a saída da portaria dele fica em frente ao anel viário.
Toda sexta-feira faço unha às sete da matina. Apesar de não ter quase unha, elas estarem sempre num estado lamentável, roídas, tenho que mantê-las com aparência pelo menos razoável para o final de semana.
Sete horas é um dos horários de pico na rotatória do anel viário - pessoal indo trabalhar, pais levando seus filhos para escola - e sempre dependo de um cidadão com boa vontade pra me dar preferência na hora de sair da portaria. E isso demora a acontecer, porque geralmente todos estão com pressa. É o mal do brasileiro, que sai de casa sempre atrasado.
Hoje saí de casa com preguiça. Último dia da semana, querendo que o dia passe logo. Consegui sair da portaria bem rapidinho. Que bom!
Bom? "Bum" foi o barulho que ouvi quando uma infeliz bateu atrás do meu carro. Não foi um "bum" tão alto assim, mas me assustei e já fiquei nervosa. A loira (burra) já colocou a mão na cabeça se lamentando. E eu desci com mil pensamentos na cabeça pra xingá-la.
- Como pode ser tão distraída? Estava pensando na morte da bezerra? Por que não presta mais atenção?
Como minha sábia mãe diz... pense, mas não expresse. Esse conselho é muito útil nessas horas.
Sem falar uma palavra percebi que meu (super e querido) carro estava intacto. Nem quis saber se tinha estrago no Civic da cabeçuda. E aquele monte de infelizes buzinando? "Passa por cima, bando de cabeçudos"! De novo pensei, mas não expressei.
Voltei muda e carrancuda para o carro. Liguei o rádio e decidi esquecer o aborrecimento.
P.S. Percebi que tenho obsessão pelas palavras cabeçudo (a), cabeça, cabeção. Por que será?
Nada pior quando a saída da portaria dele fica em frente ao anel viário.
Toda sexta-feira faço unha às sete da matina. Apesar de não ter quase unha, elas estarem sempre num estado lamentável, roídas, tenho que mantê-las com aparência pelo menos razoável para o final de semana.
Sete horas é um dos horários de pico na rotatória do anel viário - pessoal indo trabalhar, pais levando seus filhos para escola - e sempre dependo de um cidadão com boa vontade pra me dar preferência na hora de sair da portaria. E isso demora a acontecer, porque geralmente todos estão com pressa. É o mal do brasileiro, que sai de casa sempre atrasado.
Hoje saí de casa com preguiça. Último dia da semana, querendo que o dia passe logo. Consegui sair da portaria bem rapidinho. Que bom!
Bom? "Bum" foi o barulho que ouvi quando uma infeliz bateu atrás do meu carro. Não foi um "bum" tão alto assim, mas me assustei e já fiquei nervosa. A loira (burra) já colocou a mão na cabeça se lamentando. E eu desci com mil pensamentos na cabeça pra xingá-la.
- Como pode ser tão distraída? Estava pensando na morte da bezerra? Por que não presta mais atenção?
Como minha sábia mãe diz... pense, mas não expresse. Esse conselho é muito útil nessas horas.
Sem falar uma palavra percebi que meu (super e querido) carro estava intacto. Nem quis saber se tinha estrago no Civic da cabeçuda. E aquele monte de infelizes buzinando? "Passa por cima, bando de cabeçudos"! De novo pensei, mas não expressei.
Voltei muda e carrancuda para o carro. Liguei o rádio e decidi esquecer o aborrecimento.
P.S. Percebi que tenho obsessão pelas palavras cabeçudo (a), cabeça, cabeção. Por que será?
1 comentários:
hummm... Freud explica essa obsessão pelas palavras citadas! rs
Ja te disse que Serginho tá me dando aulas de carro!? rs pOIS É. E não é que eu sei dirigir. Até ele ficou espantado. Só falta a magrela aqui sair do comodismo e encarar o transito! ebaaaa!
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